As crianças de hoje sabem o que é isto? Sabem desta sensação???
Não... afinal as emoções estão “trancafiadas” em um monitor ou em telas de TV... plugados em joytcs onde as energias são gastas nas pontas dos dedos... mas isso significa FUTURO!!!
Meu filho conversa muito, indaga muito... coisas que eu na minha infância jamais perguntaria, evoluções cibernéticas do mundo mecatrônico... irreal às vezes pra mim, assusto com o rápido raciocínio de um garoto que vive a sua década... sua geração internéticamente favorável para os dias de hoje.
Tá... mas vamos lá queridos leitores, vocês que estão me acompanhando por alguns meses nestas linhas da retrospectiva e que quando colocadas aqui no papel, parecem ter acontecido “apenas” ontem!
Enquanto minhas primas brincavam com suas Barbies, Susis ou cozinhas da Glasslite eu e alguns amigos martelávamos os dedos na “construção” de nossos carrinhos de rolemans...
Tudo por etapas... conseguir uma boa tábua, sarrafos fortes.. resistentes, achar em meio às oficinas (Dal Porto, Volks Daher) os melhores rolemans... médios eram os preferidos... depois de todos os objetos conseguidos... mãos a obra!
Faca de cozinha era fundamental... tínhamos que afunilar as pontas dos sarrafos para neles introduzir as ditas cujas... o retoque sempre com aquela madeirinha, calço pra firmar as rodinhas de aço!
Todo cuidado com o parafuso que seria colocado na frente, usávamos régua... milímetros eram contados... tinha que ficar bem no meio, dez centímetros da ponta da tábua para trás... afinal ali seria a junção do sarrafo e da tábua, pois era o sarrafo que nos daria a direção a ser percorrida por nosso grandioso carrinho.
Parte traseira, pregos grandes... 4 ou 6 pregos eram suficientes pra juntar o que seria o eixo traseiro, uma roleman em cada ponta.
Nas laterais apenas um pedaço de sarrafo preso á tábua, onde na ponta colocávamos um pedaço de pneu, pronto.. o freio já estava feito.
Havia duas formas de se fazer o sarrafo da direção... uma roleman em cada ponta, ou mais arrojado, apenas um, bem no meio.... usávamos mais pregos, dava mais trabalho sim... mas ficava “o carrinho de rolemans.”
Depois de horas no quintal construindo nossos carrinhos, “vamo pô pra corre!” Eu, Juninho e Rodrigo (filhos do Valter Minaré), Breno e Evaristo (filhos do Professor Roni) Ricardo e Guyzinho (filhos do Guy Magalini) íamos na esquina da 27 com a 10... o ponto de partida!
Carrinhos apostos... preparar... já... Evaristo sai na frente impulsionando com a força dos braços seu carrinho pra liderança... logo atrás Juninho e Ricardo que desciam pela calçada, onde estas antigamente eram de ladrinhos e fazia muito barulho com o atrito dos rolemans sobre eles (tactactactactactac)... enquanto todos pareciam deslizar sobre o asfalto e calçada eu, Bruno e Rodrigo vínhamos aos trancos e barrancos... um ralando o calcanhar, outro esmerilhando a sarjeta e eu... bom eu... deixando a tampa do dedão no meio do asfalto quando o roleman passou sobre ele na tentativa impulsionar o carrinho... que dor viu!!!
No final...Evaristo, Juninho, Ricardo e Guyzinho já estavam na esquina da 25 com a 12 depois de uma curva espetacular que ambos conseguiram fazer, e nós... mancando, reclamando... sangrando rsrsrsrs... com nossos carrinhos debaixo dos braços...
Mas mesmo assim acha que desistimos? Imagina, nunca que íamos deixar os mais velhos ficarem com a moral...kkkkkkkkk...
E assim brincávamos todos os dias... e todos os dias era a mesma coisa, kkkkkkkk!
Bons tempos... tempos que foram girando... girando... assim como os rolemans!
SOL SALVADOR
Não... afinal as emoções estão “trancafiadas” em um monitor ou em telas de TV... plugados em joytcs onde as energias são gastas nas pontas dos dedos... mas isso significa FUTURO!!!
Meu filho conversa muito, indaga muito... coisas que eu na minha infância jamais perguntaria, evoluções cibernéticas do mundo mecatrônico... irreal às vezes pra mim, assusto com o rápido raciocínio de um garoto que vive a sua década... sua geração internéticamente favorável para os dias de hoje.
Tá... mas vamos lá queridos leitores, vocês que estão me acompanhando por alguns meses nestas linhas da retrospectiva e que quando colocadas aqui no papel, parecem ter acontecido “apenas” ontem!
Enquanto minhas primas brincavam com suas Barbies, Susis ou cozinhas da Glasslite eu e alguns amigos martelávamos os dedos na “construção” de nossos carrinhos de rolemans...
Tudo por etapas... conseguir uma boa tábua, sarrafos fortes.. resistentes, achar em meio às oficinas (Dal Porto, Volks Daher) os melhores rolemans... médios eram os preferidos... depois de todos os objetos conseguidos... mãos a obra!
Faca de cozinha era fundamental... tínhamos que afunilar as pontas dos sarrafos para neles introduzir as ditas cujas... o retoque sempre com aquela madeirinha, calço pra firmar as rodinhas de aço!
Todo cuidado com o parafuso que seria colocado na frente, usávamos régua... milímetros eram contados... tinha que ficar bem no meio, dez centímetros da ponta da tábua para trás... afinal ali seria a junção do sarrafo e da tábua, pois era o sarrafo que nos daria a direção a ser percorrida por nosso grandioso carrinho.
Parte traseira, pregos grandes... 4 ou 6 pregos eram suficientes pra juntar o que seria o eixo traseiro, uma roleman em cada ponta.
Nas laterais apenas um pedaço de sarrafo preso á tábua, onde na ponta colocávamos um pedaço de pneu, pronto.. o freio já estava feito.
Havia duas formas de se fazer o sarrafo da direção... uma roleman em cada ponta, ou mais arrojado, apenas um, bem no meio.... usávamos mais pregos, dava mais trabalho sim... mas ficava “o carrinho de rolemans.”
Depois de horas no quintal construindo nossos carrinhos, “vamo pô pra corre!” Eu, Juninho e Rodrigo (filhos do Valter Minaré), Breno e Evaristo (filhos do Professor Roni) Ricardo e Guyzinho (filhos do Guy Magalini) íamos na esquina da 27 com a 10... o ponto de partida!
Carrinhos apostos... preparar... já... Evaristo sai na frente impulsionando com a força dos braços seu carrinho pra liderança... logo atrás Juninho e Ricardo que desciam pela calçada, onde estas antigamente eram de ladrinhos e fazia muito barulho com o atrito dos rolemans sobre eles (tactactactactactac)... enquanto todos pareciam deslizar sobre o asfalto e calçada eu, Bruno e Rodrigo vínhamos aos trancos e barrancos... um ralando o calcanhar, outro esmerilhando a sarjeta e eu... bom eu... deixando a tampa do dedão no meio do asfalto quando o roleman passou sobre ele na tentativa impulsionar o carrinho... que dor viu!!!
No final...Evaristo, Juninho, Ricardo e Guyzinho já estavam na esquina da 25 com a 12 depois de uma curva espetacular que ambos conseguiram fazer, e nós... mancando, reclamando... sangrando rsrsrsrs... com nossos carrinhos debaixo dos braços...
Mas mesmo assim acha que desistimos? Imagina, nunca que íamos deixar os mais velhos ficarem com a moral...kkkkkkkkk...
E assim brincávamos todos os dias... e todos os dias era a mesma coisa, kkkkkkkk!
Bons tempos... tempos que foram girando... girando... assim como os rolemans!
SOL SALVADOR
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